O Museu Histórico e Pedagógico dos Andradas Santos é um museu histórico brasileiro localizado em Santos, no litoral de São Paulo. Foi fundado em 1958.
O museu foi instalado na antiga Casa de Câmara e Cadeia de Santos, que é patrimônio tombado pelo CONDEPASA, pelo CONDEPHAAT e pelo IPHAN, e com a emissão do decreto 33.980 de 19 de novembro de 1958, passou a integrar o conjunto dos Museus Históricos e Pedagógicos do Período Colonial.
A criação do museu está associada à estratégia de difusão de museus históricos pedagógicos no Estado de São Paulo, buscando reforçar a memória republicana no Brasil.
O museu foi instalado na edificação da “Cadeia Velha”, também conhecida como Casa de Câmara e Cadeia, construída em 1839 no antigo Campo da Chácara (atual praça dos Andradas). Levou trinta anos para ser construído, porém foi ocupado mesmo antes da sua conclusão. Em 1865 serviu de quartel para as tropas que partiam para a Guerra do Paraguai e depois em 1866 instalou-se o fórum.
Em 1869 foi concluída graças ao Dr. Inácio Cochrane que conseguiu verbas para contratar o empreiteiro português Thomaz Antonio de Azevedo. Nos inícios de 1870 começou a funcionar no local a cadeia de Santos, dotada de 8 prisões e que permaneceu ali por oitenta anos.
Dom Pedro II e a Imperatriz Tereza Cristina estiverem no prédio duas vezes, em 1876 e 1878. Em 1884 recebeu a visita também de Conde d´Eu e da Princesa Isabel.
História dos Museus
Apesar da origem clássica da palavra museu – do grego mouseion – a origem dos museus como locais de preservação de objetos com finalidade cultural é muito mais antiga. Desde tempos remotos o homem se dedica a colecionar objetos, pelos mais diferentes motivos. No Paleolítico os homens primitivos já reuniam vários tipos de artefatos, como o provam achados em tumbas.
Na Grécia Antiga o museu era um templo das musas, divindades que presidiam a poesia, a música, a oratória, a história, a tragédia, a comédia, a dança e a astronomia. Esses templos, bem como os de outras divindades, recebiam muitas oferendas em objetos preciosos ou exóticos, que podiam ser exibidos ao público mediante o pagamento de uma pequena taxa. Em Atenas se tornou afamada a coleção de pinturas que era exposta nas escadarias da Acrópole no século V a.C. Os romanos expunham coleções públicas nos fóruns, jardins públicos, templos, teatros e termas, muitas vezes reunidas como botins de guerra. No oriente, onde o culto à personalidade de reis e heróis era forte, objetos históricos foram coletados com a função de preservação da memória e dos feitos gloriosos desses personagens. Dos museus da Antiguidade, o mais famoso foi o criado em Alexandria por Ptolomeu Sóter em torno do século III a.C., que continha estátuas de filósofos, objetos astronômicos e cirúrgicos e um parque zoobotânico, embora a instituição fosse primariamente uma academia de filosofia, e mais tarde incorporasse uma enorme coleção de obras escritas, formando-se a célebre Biblioteca de Alexandria.
Ao longo da Idade Média a noção de museu quase desapareceu, mas o colecionismo continuou vivo. Por um lado os acervos de preciosidades eram considerados patrimônio de reserva a ser convertido em divisas em caso de necessidade, para financiamento de guerras ou outras atividades estatais; outras coleções se formaram com objetos ligados ao culto cristão, acumulando-se em catedrais e mosteiros quantidades de relíquias de santos, manuscritos iluminados e aparatos litúrgicos em metais e pedras preciosas. No Renascimento, com a recuperação dos ideais clássicos e a consolidação da humanismo, ressurgiu o colecionismo privado através de grandes banqueiros e comerciantes, integrantes da burguesia em ascensão, que financiavam uma grande produção de arte profana e ornamental e se dedicavam à procura de relíquias da Antiguidade.
Acervo
A criação e manutenção de um acervo museológico é uma tarefa trabalhosa, dispendiosa, complexa e ainda em processo de estudo e aperfeiçoamento. Muitas questões fundamentais ainda estão sendo discutidas pelos especialistas, e em muitas delas ainda não se formaram consensos ou regulamentações definitivas. Todo esse campo está em rápida expansão e contínua transformação. O acervo representa o núcleo vital de todo museu, e em torno do qual giram todas as suas outras atividades. O acervo idealmente é gerido por um curador, ou por uma equipe de curadores, que tem a função de manter organizada e em bom estado a coleção em seus depósitos, define conceitualmente e organiza as exposições ao público, e supervisiona as atividades de documentação e pesquisa teórica sobre a coleção a fim de produzir novo conhecimento. O curador também tem um papel decisivo nos processos de aquisição e descarte de peças. O curador é o responsável pela gestão do acervo segundo o que foi definido no Plano Diretor do museu, que conta com uma seção especialmente dedicada à Política de Acervo, como está previsto no Código de Ética para Museus.
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Horário de Funcionamento Museu Histórico e Pedagógico dos Andradas em Santos
- Terça a Domingo das 09h às 20h
Onde fica, Endereço e Telefone Museu Histórico e Pedagógico dos Andradas em Santos
- Praça Barão do Rio Branco, s/n – Centro – Santos – SP
- Telefone: (13) 3221-8595
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