A missa de sétimo dia do cantor Chorão será realizada nesta quarta-feira, às 18h, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, na Ponta da Praia. A mensagem foi divulgada pela família por meio do site oficial da banda Charlie Brown Jr. A igreja na cidade de Santos fica na Rua Egídio Martins, 182, em Santos.
“Obrigada a todos os fãs que estão nos dando tanto carinho e dividindo a sua dor conosco. Para todos que mandaram mensagens de apoio através das redes sociais, para todos que gostavam do trabalho dele. Vocês eram a única razão do Alexandre querer continuar a fazer o que ele fazia. Vocês fizeram o sonho dele se tornar realidade e minha gratidão a vocês é eterna”, diz Graziela Gonçalves, viúva do músico.
Chorão foi encontrado morto em seu apartamento na Rua Morás, no bairro de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, na madrugada da última quarta-feira. Ele tinha 42 anos. O músico foi visto desacordado pelo seu motorista, que acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No local a unidade de resgate constatou que ele já estava morto. O exame toxicológico, que vai apontar evidências de cocaína ou outras substâncias no corpo do cantor, será divulgado em duas semanas
Coquetel mortal
Em depoimento emocionado ao programa Fantástico, da TV Globo, exibido na noite de domingo, a viúva diz que Chorão usava um coquetel mortal: remédio contra ansiedade, bebida e cocaína. Segundo Graziela, com quem o músico foi casado por 15 anos, o cantor passou a usar cocaína com mais frequência de um ano para cá, o que a teria motivado a internar o marido.
Ela conseguiu a autorização da família do músico, mas encontrou resistência dos funcionários de um hotel onde Chorão se hospedava.
Ainda na entrevista, fez um desabafo. Disse que pessoas muito próximas ao cantor ajudavam a manter o vício dele. “Existiam esses facilitadores, mas ele também tinha as corridas dele, que ele ligava para fulano de tal, pessoas que eu nem faço ideia. Ele conseguia, ele arrumava um jeito“.
“Que isso sirva de lição para essa molecada não achar que droga é brincadeira, que é fácil, que é só uma curtição. Porque não é. Não é. Não é. É muito sério. É muito pesado e traz muito sofrimento para todas as pessoas que estão em volta”, finaliza.
Fonte: A Tribuna