IHS Instituto Histórico e Geográfico de Santos

O prédio do IHS – Instituto Histórico e Geográfico de Santos abriga ainda a Associação dos Combatentes de 32 e a União Brasileira de Trovadores (UBT).

A edificação foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico de Santos (Condepasa) em 2005. Dois anos depois, a diretoria da instituição apresentou um plano de restauro e construção de um prédio anexo, que ainda estão em estudo.

IHS Instituto Histórico e Geográfico de Santos

IHS Instituto Histórico e Geográfico de Santos História

No final do ano de 1937, algumas das mais importantes figuras intelectuais da cidade resolveram que era hora de fundar um Instituto que pudesse congregar o estudo da história e ciências locais. Todas as reuniões preliminares realizaram-se nas residências de seus membros, com maior incidência na casa de Francisco Martins dos Santos, na qual também se realizou a reunião de fundação, com a presença daqueles que haviam sido escolhidos para constituir a primeira diretoria e o primeiro conselho.

A sede que abrigaria o IHGS foi escolhida a dedo. Tratava-se do casarão que abrigava o Clube Zoológico do Brasil – Seção de Santos. Sua construção foi iniciada na segunda metade de 1886 e terminada em março de 1887. Inicialmente serviu como sede de uma grande chácara que abrangia toda a região do atual bairro do Boqueirão. Era considerado uma das melhores residências da estrada velha da Barra. Seu primeiro proprietário foi o comerciante italiano Domênico Levreiro, vice-cônsul da Itália em Santos, além de presidente da Sociedade Italiana de Beneficência e diretor da FerroCarril Santista, empresa de bondes pertencente ao também italiano, João Éboli.

Em 1888, a casa era vendida para Francisco Frisoni, italiano de Gênova. Na época, o terreno era bem maior do que o atual e contemplava duas residências. Em 1903, a residência passou para as mãos do major Álvaro Ramos Fontes. Este promoveu grande reforma no casarão, dotando-o de várias janelas no entorno. Morou muitos anos no imóvel o major Fontes, que foi superintendente da Companhia Docas de Santos, de 1894 a 1919. Quando faleceu, em 27 de fevereiro de 1928, deixou o bem como herança para três filhas.

Foi nesta época que o Instituto Histórico e Geográfico de Santos se instalou no casarão, como inquilino das três filhas do major Fontes, em 1938, juntamente com a seção santista do Clube Zoológico do Brasil. Porém, no início da década de 1940, os donos do imóvel resolveram vendê-lo. Caberia ao Instituto Histórico comprá-lo ou deixá-lo. Sem poder contar mais com a ajuda do comendador Júlio Conceição (seu primeiro presidente), que havia falecido, caberia aos membros da instituição buscar alternativas para escapar daquela situação difícil.

Foi então que o então presidente, Costa e Silva Sobrinho, teve a ideia de solicitar auxílio ao santista Valentim Bouças, que era um dos maiores economistas e financistas do país, além de importante membro do Governo Federal. Bouças era dono de grande riqueza e não negou-se a ajudar.

Por décadas, o Instituto Histórico e Geográfico de Santos atuou como importante centro de cultura e intelectualidade, mantendo sob sua proteção inúmeros acervos, desde livros (cerca de 20 mil volumes até 2012), até coleções de selos, moedas, pedras, fósseis, animais empalhados, etc.

IHS Instituto Histórico e Geográfico de Santos Projetos

O IHS mantêm os seguintes projetos:

  • Museu Histórico de Santos: Esta é a grande meta do Instituto Histórico e Geográfico de Santos para o triênio 2020-2021. O Museu Histórico de Santos é um equipamento sonhado há muitas gerações pela cidade e que agora tem a chance de se viabilizar, seja na própria sede, um casarão de 1886, ou em edificação externa.

    O Museu seguirá os mais avançados conceitos de transmissão de conhecimento, utilizando-se de ferramentas tecnológicas de última geração, fazendo o visitante mergulhar num verdadeiro oceano de informações, sobre a memória de Santos e região, desde a época pré-histórica até os dias de hoje. Além da parte fixa, o Museu terá atrações sazonais, revigorando a cada momento a vontade do público de visita-lo, tornando o espaço um centro cultural educacional vivo, uma escola aberta para todos.

  •  

    Biblioteca Santista nas Nuvens: O Instituto Histórico e Geográfico de Santos, em parceria com a Sociedade Humanitária (dona da biblioteca mais antiga de Santos, de 1880) se uniram num projeto inovador, tecnologico, inspirador, que objetiva resgatar a maior parte da produção literária santista, além de milhares de textos publicados em revistas e jornais do passado, disponibilizando-os na internet, por meio do que chamamos de Biblioteca Santista nas Nuvens.





    Esta ferramenta moderna permitirá aos usuários um acesso irrestrito às obras disponíveis na biblioteca virtual, que será acessada através de um aplicativo ou pelo site do serviço. A Biblioteca deverá iniciar sua operação em 2021, com cerca de 200 títulos já digitalizados. Com o avançar das perações, novos títulos serão incorporados. Nossa meta será ofecerer, ao final, mais de 1000 obras. Lembrando que a Biblioteca nas Nuvens será uma célula em crescimento constante.

  • Almanaque de Santos: Revista trimestral que tem por objetivo a difusão de conhecimento histórico e geográfico, além de outros temas relacionados às artes e às ciências no âmbito da Baixada Santista e Litoral. Seu conteúdo é formado por estudos e reportagens desenvolvidos por jornalistas especializados e profissionais dos campos da história, da geografia e atividades correlatas (geologia, astronomia, meio ambiente, engenharia, arqueologia, etc.), levados ao público leitor de forma que todos possam compreender e absorver tais informações.

    Editada no formato 21×28 cm, a revista é totalmente colorida, impressa em papel de altíssima qualidade e conta com uma tiragem trimestral de 5.000 (cinco mil) exemplares, o que representa 20.000 (vinte mil) ao longo de 12 meses. Destes, 80% são destinados à venda em bancas de jornal, cuja renda é revertida para outros projetos do IHGS. Lançada em 2011, com incentivo da Lei Rouanet, teve quatro edições. A meta é renovar a chancela do Ministério da Cultura para 2017/2018.

  •  

    Almanaque Santista: Coleção de doze fascículos que tratam história santista através de temas como transporte, comunicação, esporte, religião, educação, entre outros. Ao contrário do Almanaque de Santos, publicação vendida em bancas e livrarias, Almanaque Santista foi distribuído gratuitamente em 97 escolas da cidade, como ferramenta de apoio ao ensino sobre a história da cidade. É um projeto socioeducativo do Instituto Histórico e Geográfico de Santos, que assim cumpre sua finalidade estatutária de promover, estimular e difundir a memória de Santos para a sociedade.

    A proposta para o triênio 2017/2019 é dar continuidade ao projeto, produzindo mais doze fascículos, com temas não abordados na primeira fase, como clubes e associações, futebol, porto, personalidades, carnaval e festividades, praças e vias, entre outros. Na primeira fase foram impressas 348 páginas. Com a segunda, teremos ao total cerca de 700 páginas e 800 imagens sobre a história de Santos.

Vagas IHS Instituto Histórico e Geográfico de Santos – Trabalhe Conosco

 

Se você tem paixão pelo que faz e garra para alcançar seus objetivos, junte-se ao time do IHS Instituto Histórico e Geográfico de Santos.  Para alcançar seu objetivo de negócios, a empresa procura os melhores talentos e profissionais que queiram crescer continuamente com a empresa. Você se encaixa neste perfil? Acesse o site da empresa e envie o seu currículo.

 

Horário de Funcionamento IHS Instituto Histórico e Geográfico em Santos

  • Segunda a Sexta das 14h às 17h

Endereço e Telefone IHS Instituto Histórico e Geográfico em Santos

  • Av. Conselheiro Nébias, 689 – Boqueirão – Santos – SP
  • Telefone: (13) 3222-5484

Outras informações e site

Mapa de localização